Um dos grandes nomes da história do tênis brasileiro, Thomaz Koch segue vivendo o esporte aos 71 anos de idade. Após jogar na etapa de São Paulo do Itaú Masters Tour 2016, nesta sexta-feira, no Clube Paineiras do Morumby, o campeão de duplas mistas em Roland Garros compartilhou suas impressões sobre os principais nomes do circuito mundial.
Ao falar sobre o US Open, Koch revelou que sua torcida era pelo espanhol Rafael Nadal. “Para mim, depois que o Nadal perdeu, acabou o torneio, meio que perdeu a graça”, contou. “O esforço que ele fez para voltar eu acho muito bacana, da mesma maneira que o (Juan Martin) Del Potro fez. Na Olimpíada, quando eles jogaram um contra o outro, foi um jogo fantástico”. Na semifinal olímpica, o argentino levou a melhor sobre Nadal.
Koch reconhece os méritos de Novak Djokovic e Andy Murray, líderes do ranking, mas acha o estilo dos dois um pouco defensivo demais: “Admiro Djokovic e Murray pela consistência deles, pela capacidade deles de recuperar qualquer bola perdida, é impressionante. Mas prefiro um jogo mais ofensivo”.
Federer e Serena sentem o peso dos anos no circuito
Já o suíço Roger Federer não conseguiu disputar nenhum torneio após Wimbledon, por uma lesão no joelho, e só volta em 2017. Para Koch, o recordista de títulos de Slam entre os homens ainda não chegou ao fim de sua carreira. “Se ele estiver a fim de batalhar, ele volta. Que nem fez o (nadador norte-americano Michael) Phelps, que voltou do zero, contra todas as expectativas. O difícil para ele é jogar cinco sets em Grand Slam, é muito puxado para ele. Um pouco menos em Wimbledon. Mas em quadra dura e, principalmente, no saibro, o desgaste é muito grande”, opinou.
Com os mesmos 35 anos de idade de Federer, Serena Williams também começa a sofrer lesões frequentemente. “O tênis feminino está legal também. Teve jogos muito bons, que eu gostei de assistir. A coisa está mudando, a Serena está sentindo o peso dos anos no circuito. Ela não é mais imbatível. O jogo dela toma muito risco, talvez falte mais consistência, um plano B. Mesma coisa a (Eugenie) Bouchard, o (Thomaz) Bellucci. Tem dias que a paulada não entra. Se a bola está muito baixa, não dá para bater da mesma maneira”, comentou Koch.
Um tenista que não agradou Koch no Rio foi o japonês Kei Nishikori, por conta de seu comportamento na disputa pelo bronze contra Nadal nos Jogos Olímpicos Rio 2016: “Nishikori foi péssimo na Olimpíada com o Nadal. Perdeu o segundo set, saiu, foi para o vestiário e levou 21 minutos para voltar. Achei uma falta de consideração e que o árbitro não deveria ter permitido isso. Ele voltou e não deu uma satisfação, nem pediu desculpas”, afirmou Koch. O japonês acabou vencendo a partida e subindo ao pódio.
Após jogar com Alexandre Simoni pelo Itaú Masters Tour na sexta-feira, partida em que a dupla perdeu para Fábio Silberberg e Marcelo Saliola, Koch participa do Pro-Am neste sábado no Clube Paineiras do Morumby. As semifinais masculinas e femininas começam às 16h30.
MÍDIAS SOCIAIS – O site oficial do evento é o www.grupotry.com.br. O Itaú Masters Tour está presente no Twitter (@grupotry), Instagram (@grupotry) e Youtube (/grupotry). A hashtag oficial da competição é #ItauMastersTour. Na Try TV (www.youtube.com/grupotry) você assiste aos vídeos gravados durante a competição.
A 14ª edição do Itaú Masters Tour é uma realização da Try, com o patrocínio do Itaú, co-patrocínio de Rede, Le Club Accor Hotels, Accor Hotels, Furnas, Azul – Transportadora Oficial, Alupar, Taesa e apoio da Head – Bola Oficial. Em São Paulo, o evento recebe o apoio do Clube Paineiras do Morumby.