São Paulo (SP) – Após a quinta etapa do Circuito Unimed no Clube Paineiras foram definidos os quatro jogadores que irão representar o Brasil o no Mundial Juvenil Head em Barcelona, na Espanha, em outubro. Os primeiros colocados no ranking Head/Penn foram Bernardo Lipschitz, Ricardo Siggia, Mariel Maffezzoli e Nathália Rossi. Acompanhe nesta entrevista concedida ao site da Revista Tennis View, o que o diretor de marketing da HEAD no Brasil, Marcelo Nery, tem a dizer sobre a importância do evento para os brasileiros.
Tennis View – Qual a importância do evento na Espanha?
Marcelo Nery – Pela primeira vez irão reunir os principais jogadores do circuito juvenil patrocinados pela HEAD no mundo, é uma chance incrível de ver em ação o futuro do tênis. Considerando que a HEAD é a marca favorita entre os top 100 e com um investimento muito alto em juvenis, podemos acreditar que em Barcelona estarão os futuros Gasquet, Kuznetsova, Monfils, Murray, Mathieu, etc.
TV – Quantos países participam do evento?
MN – O número total vai ser definido até o fim de agosto, mas já temos a confirmação de 32 países, nas categorias de 14 e 16 anos, masculino e feminino.
TV – Porque a escolha da Sanchez-Casal para sediar o torneio?
MN – A Sanchez-Casal tem uma estrutura perfeita para um evento tão grande e é a principal academia da Europa patrocinada pela HEAD / Penn, além do mais Barcelona é uma cidade linda e latina, para os Brasileiros é o local ideal.
TV – Para os jovens brasileiros qual a importância de ter a oportunidade de participar de um torneio internacional como esse?
MN – Além da oportunidade de medir forças com a nata do tênis mundial nas suas categorias, os brasileiros estarão participando de uma experiência única pois o conceito de Time Elite torna a competição um pouco diferente das demais, pois todos fazem parte da mesma equipe, o HEAD Team Elite. O evento ainda terá outros diferenciais como City Tour pela cidade, exibição de um profissional da HEAD, jantar de premiação e etc.
TV – A Head pretende repetir o torneio no ano que vem?
MN – Sim, na verdade este é o segundo evento, porém em 2004 foi um teste e o Brasil optou por não participar e foram poucos países, mas um tremendo sucesso. A idéia é que a HEAD Team Elite Cup seja anual e os eventos qualificatórios em cada país vão crescer em prestígio e participação de jogadores.
TV – Porque usar o Circuito Unimed como classificação para o Mundial?
MN – Foi muito bom utilizar o Circuito Unimed como classificatório, pois o evento é realizado em várias cidades e está crescendo a cada ano. A Unimed é um patrocinador já tradicional no tênis e nada melhor que associar interesses. Os clubes estão contentes, os jogadores tiveram ótimas oportunidades, foi uma experiência excelente e com grande exposição da marca. Na etapa decisiva do Paineiras foi muito bom ver em duas quadras, lado a lado, os 4 semifinalistas do 14 anos usando raquetes HEAD, com 3 disputando uma vaga para Barcelona e todos tinham chance, mas dependeria de uma série de resultados para definir o classificado. Além do mais, os 4 classificados para a HEAD Team Elite Cup são também os líderes do Circuito Unimed,
confirmando a idéia do Time Elite de trabalhar com os melhores jogadores.