Antes de embarcar para Nova York, Wild vence Bellucci na Vita Brasil Tennis Challenger
Auditório lotado no primeiro dia de palestras.
Mais de 300 pessoas, na maioria técnicos de tênis participaram do primeiro dia do simpósio Internacional de Tênis no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo. O tema deste sábado foi o sucesso da escola argentina, que hoje tem 11 tenistas entre os 100 do mundo e Fernando Segal, responsável pelo programa que resultou na formação de vários destes tenistas abriu oficialmente o maior evento do gênero no país.
A platéia ouviu do ex-diretor da Associação Argentina de Tênis, como começou o trabalho que resultou nesta “escola de formação de jogadores”. Segal explicou que a evolução começou quando todos os segmentos do esporte na Argentina, decidiram trabalhar em conjunto, integrados,com o objetivo de aumentar o número de jogadores bem raqueados na lista mundial.
“No início tínhamos apenas um atleta entre os 100, era Hernan Gummy(atual técnico de Guga) e decidimos fazer alguma coisa pelo bem comum do esporte. Não importava quem chegasse lá, apenas que precisávamos melhorar o desenvolvimento do tênis e sem integração isso não seria possível”, explicou Segal.
O técnico falou dos vários fatores que foram levados em consideração, como a idade ideal para começar a formação de um tenista e as mudanças necessárias para trabalhar a evolução do estilo de jogo. Para a Associação Argentina e a própria ITF- Federação Internacional de Tênis- a idade certa para fazer a correção dos erros e formar um tenista é 14 anos e que ser o líder do ranking nesta fase não quer dizer muita coisa se ele não for seriamente treinado para o futuro.
“ SE quisermos ter um fenômeno como Guga ou Vilas(Guillermo, ídolo do tênis argentino, ex-número 2 do mundo, campeão de Roland Garros, US Open e Australian Open), é preciso começar o trabalho cedo, aos 14 anos. Quanto menos trabalho o técnico tiver nessa idade, mas trabalho ele vai ter depois e não há garantias, quando se tenta corrigir o jogo de um tenista formado. Também nos preocupamos com a evolução do esporte. O Vilas era um jogador de fundo de quadra, de saibro. Hoje temos atletas que jogam em todas as superfícies, jogadores completos e equipes competitivas na Davis e na Fed Cup”, disse o argentino.
Na parte da tarde, os três técnicos passam para a aula prática, ministrada em quadra.
O 1º Simpósio Internacional de Tênis é uma realização da Faberg Sports, emparceria com a Try Sports Empreendimentos Esportivos, com patrocínio de Prime Bradesco, Artefacto, TAP Portugal e Head/Penn e apoio de Blue Life, Central Brasileira de Catálogos, Comgas, Lorena Hotel Internacional, Academia Sànchez-Casal e Clube Paineiras do Morumby.
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